Todo estudante de comunicação passa por alguns dilemas:
Será que sou criativo ou bom o suficiente? Acredito que você já se perguntou em algum momento da sua carreira profissional. Quando você olha um anúncio premiado em Cannes, uma embalagem com um formato simples e surpreendente ou uma foto inusitada com a luz perfeita, parece simples e muitas vezes distante.
Para ser um bom profissional e criativo, atribuo 4 quesitos básicos:
1- INFORMAÇÃO: qual tipo? Qualquer um: variado? Melhor. A ideia é a junção de informações, que pode vir de um livro de Machado de Assis com uma fofoca entre vizinhas de um bairro de periferia, ou seja, tudo é válido, estar atualizado com os acontecimentos é fundamental, ser um consumidor voraz de informação é essencial. Você que está lendo este post, já está absorvendo informação que outros tantos criativos não estão.
2- EXERCÍCIO: quanto mais você cria ou produz, mais fácil e melhor fica. Criar; Fotografar; também é exercício, pratique! Faça anúncios, fotografe para alguém. No começo tudo é válido, só não vale ficar parado, enferruja.
3- PERFECCIONISTA: perfeccionismo pode ser considerado um defeito, mas para o criativo, será seu grande amigo.
Será que está bom? Não convenceu nem a você, como convencerá os consumidores?
Depois de pronto... Eu poderia ter feito isso ou aquilo... Como você deixou passar sem estar o melhor?
O cliente está com pressa, quer mudar uma letra, uma cor... Lute pela sua proposta, ela está perfeita? Então você confia nela e vale a briga.
4- NÃO ACOMODE: é comum o profissional atingir um nível bom e acomodar, ele acha uma solução boa para um design ou foto e começa a reproduzir em todos os jobs uma solução similar. Fique atento! Esta será sua ruina, o job deve ter o perfil do P.A. e não do Design ou do Cliente, quando você chegou à zona de conforto é sinal que parou de evoluir e este é o pior inimigo do CRIATIVO.
E a foto? bom... Se há um profissional fazendo este tipo de trabalho e ainda sendo remunerado, você ainda acredita que não tem chance?
Este blog é para os meus alunos da UNIP. Além das minhas aulas de Planejamento, Produção Gráfica, Design de embalagem e Comunicação Editorial, colocarei algumas dicas e temas sobre propaganda, marketing e comunicação.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
Tropa de elite na Globo
O Show da mídia manipulativa em pró do lucro das Olimpíadas e da Copa do Mundo começou.
Coincidentemente passada as eleições, a polícia do Rio de Janeiro começa a limpar a cidade dos traficantes para os dois grandes eventos que estão para chegar ao país.
Se está certo ou errado o que a polícia e as forças armas estão fazendo não me compete analisar, mas a forma que está sendo divulgadas essas ações pela imprensa, é que é a questão.
Primeiro quero salientar que não vi nenhum enfrentamento as milícias que tem grande presença no Rio como se pode ver no mapa.
Para um jornalismo ser o mais imparcial possível, deve apresentar os dois lados da moeda. Nos telejornais da Globo não é o que se vê. O que se vê, são testemunhais de cariocas com 100% de apoio a ação da polícia, será que ninguém é contrário? nem as famílias dos que morreram nos confrontos?
Impressionante, a edição do Jornal Hoje, parece o filme Tropa de Elite, como em um filme de ação, há cortes rápidos, mostra a polícia armada, blindados, tiros, corta para um depoimento a favor, mais tiros, em seguida mais um depoimento a favor, os apresentadores dão opinião a favor, manipulando a opnião pública. (vídeo)
Há muito interesse financeiro nesses dois eventos, que estão para serem liberados da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Impressionante como o sistema absorve tudo, usa até mesmo o filme T.E., que tenta alertar a população sobre o "sistema".
Novamente quero salientar que é cedo para dizer se o que está sendo feito é certo ou errado, mas como disse Nélson Rodrigues "Toda unanimidade é burra".
Jornalismo da Globo "osso duro de roer".
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Dilma/Lula X Serra
O marketing político é semelhante em muitos aspectos com o marketing de produtos.
Situação atual do PT: Líder de mercado
Produto (LULA) - altíssima aprovação da população, cerca de 84% (CNT/Sensus ), ou seja, líder de mercado absoluto.
- ponto fraco: Lula será substituído por Dilma. DILMA é um nome (marca) praticamente desconhecida.
- estratégia: O líder de mercado tem que se portar como líder. Deve manter o discurso atual, passar segurança.
A Candidata Dilma, deve estar o mais próximo possível da imagem do presidente LULA, jeito de falar, postura, e até mesmo na aparência.
Dilma sendo um produto novo, ainda não tem credibilidade, confiança. Quando isto ocorre no marketing de produtos, utilizamos de uma técnica: “o testemunhal”, consiste em emprestar o crédito de um artista para um produto, no caso o “artista” é o Presidente Lula. Sendo assim ele que deve sempre aparecer ao lado da Dilma, transferindo seu crédito a ela.
O Líder também não deve aparecer muito, para não desgastar a imagem. Técnica antiga já utilizada pela propaganda nazista de Hitler.
Situação do PSDB: segundo colocado nas pesquisas e há um bom tempo longe do governo federal.
- ponto fraco: O PSDB continua com o mesmo posicionamento errado da eleição passada, ou seja, sem posicionamento. Alckmin chegou a ser chamado de candidato-chuchu, aquele que não tem gosto de nada.
- estratégia: O segundo colocado só pode ter um posicionamento: OFENSIVO. Por isso Marina Silva está crescendo nas pesquisas, mesmo com menor poder de ataque. A diferença é que os estrategistas do PV entendem este princípio básico do marketing. O segundo e terceiro precisam atacar.
O discurso do Serra mostra claramente o reflexo da Aprovação do Presidente Lula nas pesquisas, Serra declara que dará continuidade aos feitos de Lula, o eleitor então pensa: fico com o Lula mesmo e vota na Dilma. Não é lógico? Parece que não para os estrategistas do PSDB.
O Segundo lugar precisa minar a maior fraqueza do oponente com ataques severos, assim como um boxeador enfraquece seu oponente, com golpes na linha de cintura.
Quais são estes pontos? Uma pesquisa qualitativa indica isto. Normalmente o ponto fraco do líder também é seu ponto forte. Neste caso é que Dilma não é o Lula.
O marketing político é semelhante em muitos aspectos com o marketing de produtos.
Situação atual do PT: Líder de mercado
Produto (LULA) - altíssima aprovação da população, cerca de 84% (CNT/Sensus ), ou seja, líder de mercado absoluto.
- ponto fraco: Lula será substituído por Dilma. DILMA é um nome (marca) praticamente desconhecida.
- estratégia: O líder de mercado tem que se portar como líder. Deve manter o discurso atual, passar segurança.
A Candidata Dilma, deve estar o mais próximo possível da imagem do presidente LULA, jeito de falar, postura, e até mesmo na aparência.
Dilma sendo um produto novo, ainda não tem credibilidade, confiança. Quando isto ocorre no marketing de produtos, utilizamos de uma técnica: “o testemunhal”, consiste em emprestar o crédito de um artista para um produto, no caso o “artista” é o Presidente Lula. Sendo assim ele que deve sempre aparecer ao lado da Dilma, transferindo seu crédito a ela.
O Líder também não deve aparecer muito, para não desgastar a imagem. Técnica antiga já utilizada pela propaganda nazista de Hitler.
Situação do PSDB: segundo colocado nas pesquisas e há um bom tempo longe do governo federal.
- ponto fraco: O PSDB continua com o mesmo posicionamento errado da eleição passada, ou seja, sem posicionamento. Alckmin chegou a ser chamado de candidato-chuchu, aquele que não tem gosto de nada.
- estratégia: O segundo colocado só pode ter um posicionamento: OFENSIVO. Por isso Marina Silva está crescendo nas pesquisas, mesmo com menor poder de ataque. A diferença é que os estrategistas do PV entendem este princípio básico do marketing. O segundo e terceiro precisam atacar.
O discurso do Serra mostra claramente o reflexo da Aprovação do Presidente Lula nas pesquisas, Serra declara que dará continuidade aos feitos de Lula, o eleitor então pensa: fico com o Lula mesmo e vota na Dilma. Não é lógico? Parece que não para os estrategistas do PSDB.
O Segundo lugar precisa minar a maior fraqueza do oponente com ataques severos, assim como um boxeador enfraquece seu oponente, com golpes na linha de cintura.
Quais são estes pontos? Uma pesquisa qualitativa indica isto. Normalmente o ponto fraco do líder também é seu ponto forte. Neste caso é que Dilma não é o Lula.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Campanha Teaser
Teaser é mais um termo do marketing. Como tantos outros termos desta área, tem sua origem na língua inglesa.
A palavra "teaser" que significa (aquele que provoca), na propaganda é uma ferramenta utilizada para criar expectativa, curiosidade, ou seja, você provoca o consumidor e depois mostra para ele o produto.'
O conteúdo da peça tem o intuito de gerar no publico indagações como: "o que será?", "que produto é esse"?
Podemos ver um exemplo desta técnica com a nova campanha da Brahma para as novas embalagens.
A palavra "teaser" que significa (aquele que provoca), na propaganda é uma ferramenta utilizada para criar expectativa, curiosidade, ou seja, você provoca o consumidor e depois mostra para ele o produto.'
O conteúdo da peça tem o intuito de gerar no publico indagações como: "o que será?", "que produto é esse"?
Podemos ver um exemplo desta técnica com a nova campanha da Brahma para as novas embalagens.
A primeira fase (teaser) já está no "ar", vamos ver como desenrola a campanha.
O filme divulgará a mudança da cor da lata da marca para o vermelho.
O filme divulgará a mudança da cor da lata da marca para o vermelho.
Assista aqui o filme teaser:http://www.youtube.com/watch?v=2TqTsPFcgb4&feature=related
FICHA TÉCNICA FILME:
Título: Coisas Vermelhas
Duração: 1x30” e 2X5”
Anunciante: Cia de Bebidas das Américas (AmBev)
Produto: Brahma
Agência: Africa
Criação: Carlos Fonseca/ Bruno Godinho/ Eduardo Martins/ J.R. D’Elboux
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